sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MAIS UM GRANDE SHOW DO EDU AKI EM BH NO MINEIRINHO SUPER LOTADO BAO TBEM FORAM MAIS DE 66.000 TONELADAS DE ALIMENTOS ARRECADADO COM A RADIO LIBERDADE TAMOS JUNTOS E MISTURADO O EDU E A RADIO LIBERDADE E N°1

domingo, 27 de junho de 2010

Agenda Atualizada Eduardo Costa – Julho 2010

08/07 – Oliveira/MG

09/07 – Bambui/MG

10/07 – Sertãozinho/SP

11/07 – Curvelo/MG

15/07 – Santa Barbara/MG

16/07 – Brotas/SP

17/07 – Sacramento/MG

18/07 – Nova Lima/MG

22/07 – Belo Horizonte/MG – Participação Especial

23/07 – Ubá/MG

24/07 – Santos Dumont/MG

25/07 – Ipatinga/MG

27/07 – Ribeirão Preto/SP – Clube FM

28/07 – Porto Ferreira/SP

29/07 – Rio Claro/RJ

31/07 – Claudio/MG

01/08 – Vespasiano/MG

sábado, 12 de junho de 2010

Eduardo Costa no Show do Tom

Neste sábado, 12 de junho, Eduardo Costa será uma das atrações do programa "Show do Tom". O cantor participou do quadro "Humor a Prova D água", um game entre artistas muito divertido. Além das brincadeiras e do bate papo com Tom Cavalcante, Eduardo aproveitou para mostrar a música "Amores Imortais". Você não pode perder!
A atração, transmitida pela Rede Record, vai ao ar a partir das 23h00

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Antes da apresentação em Araxá-MG, conversei com Gilmar Dutra, dono da Hipershow, empresa contratante de shows. Foi de Dutra a ideia de levar Eduardo até a cidade, e a explicação foi a seguinte:

"Olha, tem vários fatores pra gente comprar um show, mas o mais importante é o interesse que vem das pessoas, a gente traz o que o povo quer. O Eduardo nunca tinha cantado em um grande evento de Araxá, e faz três anos que é um dos artistas mais pedidos aqui na cidade. O público aqui se identifica muito com ele. Acho que a questão é que ele é do povo, ele é querido pelo povo. Quem não gosta de falar de beber cachaça? Comprei esse show em setembro, agosto do ano passado"

Um show sai por volta de R$ 120 mil.

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Você tem uma condição de vida acima dos padrões e sua agenda não tem mais datas até o fim do ano. A sua carreira é o que você sonhava?

Graças a Deus, hoje a minha carreira é uma carreira consagrada. Todos os discos que gravei foram sucessos. O disco novo, “Tem Tudo a Ver”, é um dos discos mais vendidos da musica brasileira, e a canção "Amores Imortais" é primeiro lugar no Brasil (segundo a Crowley, foi a música brasileira mais tocada nas últimas quatro semanas). Devo todo este sucesso aos radialistas e ao povo que abraçou a minha carreira e me colocou no lugar onde estou. Mas eu não paro por aqui, se Deus quiser vocês vão ouvir falar de mim por mais uns 130 anos.

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Eduardo, que recentemente rescindiu o contrato com a Universal Music (e em breve já deve anunciar nova parceria), planeja um DVD para os próximos meses. Afeito a projetos ""extras, como foi o caso do "No boteco", mais trabalhos nesse estilos devem surgir em breve.
Por muito tempo, você foi apontado como um imitador do Zezé di Camargo. O quanto isso atrapalhou sua carreira e te incomodou?

Pensa que eu já cantava sozinho e tinha um estilo que muita gente chamava de ultrapassado. Ai vem gente pra cima de mim com a história de ser cópia? Pô, é brincadeira, né?. Eu sempre cantei músicas do Zezé, como eu cantei do Leandro e Leonardo, do Chrystian e Ralf, Rick e Renner, Chitãozinho e Xororó. Eu fui adolescente durante essa geração deles, então é claro que eu ia acabar cantando o que eu gostava de ouvir.

Isso diminuiu mesmo quando minhas músicas começaram a ficar conhecidas e o pessoal foi vendo que eu tinha meu estilo, que eu era o Eduardo Costa. Eu sinceramente não reclamo de nada, tanto que tô te falando isso porque você perguntou.

Se eu quisesse imitar o Zezé, teria montado uma dupla. Eu sou o primeiro artista da musica sertaneja a conseguir fazer sucesso cantando sozinho. O Sérgio Reis veio do Rock dos anos 60, Leonardo e Daniel de uma fatalidade, Marcelo Aguiar fez sucesso durante dois anos e depois foi cantar músicas evangélicas. Eu fui influenciado por várias duplas na minha adolescência, mas sinceramente se eu tivesse que imitar alguém, imitaria o Leonardo, sou fã desse cara.

Acho que pra gente ser sucesso, pro cara conseguir seu espaço, ele precisa ter vivido muito, essas dificuldades fazem parte, ter que aguentar certas coisas faz parte. E eu posso te dizer que eu passei por tudo que você possa imaginar. Victor e Leo não tão estourados? Pois é, passaram vinte anos tocando em bar. Sucesso não é de um dia pro outro não, e só se mantem nele quem consegue olhar pra trás e assistir todo aquele filme na memória.

Mas em alguns momentos você parou de cantar, não é?


Parar, não, mas eu virei músico de banda. Precisava me sustentar, era moleque e eu tinha que arrumar um jeito de ganhar dinheiro. Fui músico do Barrerito com 13, 14 anos, depois que ele já tinha saído do Trio Parada Dura. Foi a maior escola pra mim, tive a felicidade de trabalhar com o maior intérprete da história da música sertaneja, que na minha opinião, foi ele. Toquei também com o Gino e Geno, toquei nos forrós que o Mangabinha tem até hoje aqui em Belo Horizonte.

Eu nunca saí da música, sempre soube o que queria pra minha vida. Se não tivesse feito sucesso, taria até hoje tocando em boteco e em bailão. O que muita gente não sabe é que eu morei na casa do César Menotti e Fabiano, na época de vacas magras. Ninguém era sucesso ainda, a gente só ralava tocando nos bares em Belo Horizonte. Considero como meus irmãos.




Existe uma série de boatos sobre você. O mais conhecido é o de que você tem AIDS, e por mais que você desminta, tem gente que continua desconfiando...

Esse já virou lenda, sempre vai ter alguém perguntando. Mas pra esse boato tem explicação. Tem um rapaz que trabalha num laboratório, tem o mesmo nome que eu e deu algumas entrevistas pra jornais (diretor da Fiocruz/Farmanguinhos, Eduardo Costa). Aí, algum maldoso leu "Eduardo Costa" e "AIDS" na mesma notícia, começou a veicular isso por aí e o boato nunca mais parou.

Falaram várias vezes que eu morri também, chegou a dar em rádio. Já teve familiar que organizou viagem pra vir pro meu enterro por acreditar em boato. Essas coisas não tem como controlar, no fim eu acabo achando engraçado.
A frase que melhor explica o sucesso dele é "eu peguei o público que todo mundo esqueceu". Quem gostava do sertanejo dos anos 1990 ficou sem artistas novos para seguir, já que o "novo" sertanejo não consegue atingir grande parte desse público. Ele tem diversos tipos de fãs, sim, mas seu trunfo maior é, sem dúvida, ter conquistado quem não se identifica com essa nova cena.

Ele sabe ser popular. Atende toda a fila do camarim, acena para todo mundo, e grava vinhetas para qualquer rádio que pedir, independentemente do tamanho dela. Não à toa, é uma das figuras mais bem quistas entre os radialistas.

Eduardo brinca muito com a imagem do "cachaceiro", do "bebedor de pinga", termos que ele gosta de usar em suas brincadeiras com os fãs, sua faceta mais conhecida.

O que não é do conhecimento de muitos é seu lado sério. Não bebe antes ou depois de shows e gosta de controlar de perto o trabalho de toda sua equipe. De vício, apenas café. Três garrafas por dia.
No ano seguinte, Eduardo resolveu apostar em um projeto acústico, chamado "No boteco", que trazia apenas regravações dos anos 1990. O acerto foi tamanho que em 2006, o "No boteco 2" apareceu na revista "Época" como um dos 15 discos mais vendidos do país, quando pertencia a pequena gravadora Caravelas.

O mérito foi das rádios. Até essa época, ele nunca havia aparecido em um programa de TV de nível nacional.



Em novembro desse mesmo ano, ele gravou o primeiro DVD, que mostrou sua imagem, que poucos conheciam, e que estourou com a música "Me apaixonei".

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Na época em que você começou a despontar, a onda do sertanejo "universitário" ainda não tinha surgido, mas pouco tempo depois acabou dominando o mercado. Como foi pra se encaixar no meio de toda aquela mudança?

Na verdade eu sempre fiz o que eu gostava. Tem gente que me chama de "sertanejo universitário" só porque eu faço sucesso hoje. O meu negócio sempre foi falar de amor, seja sofrer por amor ou fazer declaração.

Mas você é o único que conseguiu se destacar sem fazer o que chamam de "novo" sertanejo, não é?

Sim, mas isso não foi pensado. Eu acabei pegando o público que todo mundo esqueceu.

Meu público é bem diversificado, de todas as classes sociais, de todas as idades. É o público que gosta do que eu gosto. Eu faço música pra dona de casa, pra desempregado, pra pinguço, modelo, milionário, universitário, analfabeto, biscate. É pra todo mundo que gosta mesmo de música. Eu quero é ter esse público pra sempre.

Quem fez do Roberto Carlos o que ele é hoje? Quem elegeu o Lula? Foi o povo. Não tô me importando se me chamam de novo, velho ou ultrapassado. Olha aí minha agenda e vê nas rádios do Brasil quais artistas estão entre os mais pedidos